sábado, 30 de setembro de 2006

Há 32 anos em Portugal...

Spínola pediu intervenção à NATO
General solicitou apoio militar para impedir avanço do comunismo



"O general Spínola pediu uma intervenção militar da NATO em Portugal para impedir o avanço do comunismo em 1974. É uma das conclusões da investigação do jornalista José Pedro Castanheira, revelada hoje no Expresso. O trabalho tem por base a análise dos arquivos da Administração norte-americana que foram desclassificados este Verão.
O Expresso revisita esta semana um dos períodos mais conturbados da história contemporânea de Portugal. Entre a documentação agora acessível estão mais de 3 mil telegramas diplomáticos de 1973 e 74 que fazem referência a Portugal.
De acordo com estes documentos dos arquivos Administração norte-americana, em vésperas do pedido de demissão do cargo de Presidente, António de Spínola e outros elementos do Conselho de Estado discutiram a possibilidade de solicitar uma intervenção militar das forças da Aliança Atlântica.
A intervenção da NATO, liderada pelos Estados Unidos, seria uma forma de evitar aquilo que consideravam ser a iminente tomada de poder pelos comunistas.
No encontro que reuniu o ainda Presidente e alguns dos seus apoiantes foram também colocadas outras duas possibilidades para refrear a ala esquerda do Movimento das Forças Armadas e a liderança de Vasco Gonçalves, então primeiro-ministro.
Uma delas seria o pedido de asilo político em Espanha do próprio General Spínola, onde tentaria obter o reconhecimento para um Governo provisório no exílio. A outra hipótese colocada foi a de um pedido de intervenção militar a Espanha ao abrigo do Pacto Ibérico.
Poucas horas depois destas considerações, a 30 de Setembro de 74, o General António de Spínola pedia a demissão da Presidência da República.
Costa Gomes assumia a chefia de Estado. Apesar da exoneração do segundo Governo provisório, Vasco Gonçalves era reconduzido como primeiro-ministro."

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Al Mossassa Batalyaws - Marwan - Festival árabe de Badajoz / Marvão

Fonte: Câmara Municipal de Marvão
Marvão celebra este ano, pela primeira vez, a festa da sua fundação, a “Al Mossassa”.

Dando mãos a Badajoz, cidade com quem partilha o mesmo progenitor, Ibn-Marúan, Marvão alia-se a um dos pontos altos da agenda cultural da Extremadura, que conta já a 9ª edição e abre braços a um potencial mercado de milhares de turistas espanhóis, ao mesmo tempo que lança sementes para um evento que tem tudo para triunfar em território nacional.

Num momento em que as feiras medievais proliferam por toda a parte, banalizando e estereotipando conceitos, Marvão prima pela autenticidade e pelo rigor recordando as suas origens árabes e homenageando o seu rebelde fundador, figura ímpar e visionária que mesmo a tantos séculos de distância consegue unir o que as fronteiras e a história separaram.

Para além de um prestigiado ciclo de conferências temáticas, do evento constam também espectáculos musicais e teatrais de enorme qualidade, bem como a recriação de um mercado árabe de fascinante ambiência, na qual podemos encontrar encantadores de serpentes, dançarinas de ventre, demonstrações de falcoaria, malabaristas, figuras típicas e artesanato de época. São perto de seis dezenas de stands de artesanato e gastronomia islâmica que nos fazem recuar no tempo e contactar a história viva.


A realização do evento terá lugar de 25 de Setembro a 1 de Outubro em Badajoz e de 6 a 8 de Outubro em Marvão.

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Imenso, Pantanal é vários destinos em um





HELOISA LUPINACCI

da Folha de S.Paulo


Estendido por 230 mil km2 --área pouco menor do que a do Reino Unido--, o Pantanal é tido como um destino turístico só. Mas, para os pantaneiros, aquela imensa porção de terra é dividida em 11 regiões, cada uma com características particulares, que apenas olhos locais ou muito estudados conseguem ver assim com tanta clareza.




Então, antes de se confundir com nomes como Nhecolândia e Nabileque, o viajante deve apenas identificar o que deseja encontrar em sua viagem para decidir que rumo tomar.


Para isso, vale uma divisão mais ampla: Pantanal Norte, fração que fica no Mato Grosso, e Pantanal Sul, parcela que está no Mato Grosso do Sul. A parte norte é mais quente, mais úmida, tem altitude menor em relação ao nível do mar --passa mais tempo alagada e tem acesso mais difícil-- e influências da Amazônia. A sul é mais fresca, mais seca, mais alta e tem influência da mata atlântica.


Outra dica para decidir se a passagem será para Cuiabá ou Campo Grande é a vizinhança. Quem vai ao sul pode ir a Bonito e ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Quem vai para o norte, aproveita e conhece a Chapada dos Guimarães.





Segmento

Também vale levar em conta que algumas regiões pantaneiras apresentam vocações. Alexandre Costa Marques, presidente da Associação Brasileira de Turismo Rural no Mato Grosso do Sul, aponta que Corumbá concentra o turismo de pesca, apesar de se voltar cada vez mais ao ecoturismo. Aquidauana e Miranda se consolidam como pólos do turismo rural e de observação. E algumas peculiaridades colocam outras regiões na mira, como Nabileque, a região mais preservada. E o motivo da preservação é daqueles que fazem salivar os mais aventureiros: "Alaga demais, é difícil chegar lá".


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quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Inauguração do Coliseu José Rondão Almeida, Elvas

Amanhã, dia 28 de Setembro, pelas 20:00h (hora portuguesa) começará uma Gala para a inauguração do Coliseu José Rondão Almeida que será transmitida em directo pela RTP1. Os convites têm sido enviados desde a Câmara Municipal de Elvas.

POR OUTRAS PALAVRAS. A tradução literária entre espanhol e português

Aqui têm o programa.

Mais informação e inscrições
www.agoraextremadura.es




domingo, 24 de setembro de 2006

Un 28% de portugueses, dispuesto a unirse a España

Según una encuesta publicada por el nuevo semanario portugués, Sol, una gran minoría de portugueses desearía de vivir en un Estado común con los españoles. La edición impresa del semanario puede ser consultada a partir del lunes 25 en www.sol.pt. Por carecer de esta edición digital y por su gran interés, citamos a continuación un análisis de dicha noticia de Sol, que apareció ayer en el Diario español El País.
MIGUEL MORA - Lisboa. EL PAÍS - Internacional - 23-09-2006.- A sólo dos días de la visita a España del presidente de la República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, que realizará su primer viaje de Estado entre el lunes y el jueves, el nuevo semanario lisboeta Sol promete atizar un poco más una polémica eterna en Portugal con una encuesta que determina que un 28% de los portugueses estaría dispuesto "a formar un solo país con España.

Aunque el 70% preferiría no hacerlo, y un 2% no sabe no contesta, los motivos de este repentino ataque de amor por el vecino parecen claramente económicos: un 97% responde que sí cuando les preguntan si Portugal se desarrollaría más si se uniera a España. Los portugueses, además, confían en que serían tratados con equidad: en el remotísimo supuesto de que ambos países se convirtieran en uno solo, el 68% cree que los portugueses recibirían un trato de igualdad, mientras un 24% cree que serían discriminados.
La encuesta de Sol, que dirige José Antonio Saraiva, ex responsable del histórico Expresso, con quien compite por los lectores de los sábados, va más lejos en su intento de pulsar las simpatías que despierta el iberismo. La encuesta pregunta cuál debería ser la capital de ese hipotético Estado, y el 42% elige Madrid mientras el 41% opta por Lisboa.

Puestos a elegir la organización política, el sueño-pesadilla de Felipe II (que en 1580 unió a los dos reinos bajo una sola corona tras la muerte sin descendencia del rey portugués don Sebastián, su primo) pierde de largo frente al modelo republicano: un 24% se decanta por la Monarquía, un 64% por la República. Aunque los monárquicos son además borbónicos (un 53% aceptaría al rey Juan Carlos, un 21% se opondría).

El estudio, realizado por la empresa Intercampus, se hizo sobre una muestra de 1.000 personas del territorio nacional los pasados días 1 y 2 de septiembre. Los datos resultan quizá sorprendentes para los que recuerden la vieja frase portuguesa que dice: "De España, ni buenos vientos ni buenos casamientos". Portugal se convirtió en un reino autónomo en 1143, tres siglos antes que España, pero los continuos conflictos con Castilla, la rivalidad entre los dos Imperios, las guerras recurrentes y la decadencia de los 60 años vividos bajo los Gobiernos de los Felipes (II, III y IV) alimentaron el sentimiento antiespañol.

"Yo creo que algo de recelo sigue existiendo", dice el director del Sol, José Antonio Saraiva, que hoy sacará a la calle una tirada récord de 210.000 ejemplares con la encuesta como plato fuerte. "Pero la posición romántica ya no llega: ahora manda el progreso y sentimos envidia del éxito económico español. La velocidad española contrasta con la lentitud de nuestra recuperación económica, y la gente tiene ganas de coger el tren de Madrid".

"Otros, como el poeta extremeño Ángel Campos, profesor en Lisboa y gran amante de la cultura portuguesa, opinan que la encuesta tiene que ser falsa: "Quizá ese 28% espera el regreso de don Sebastián, pero España no es don Sebastián".

Debate sobre PORTUGAL y ESPAÑA en la RTP


Atenção! Mañana, 25 de septiembre, en la RTP1, a las 22:30 (hora portuguesa siempre); el miércoles en la RTP Internacional a las 21:30 y el martes en RTPN a la 1:15, el programa Prós e Contras tiene como tema “Portugal e Espanha”. El programa cuenta con la presencia de, nada más y nada menos, el anterior Presidente del Gobierno español, José María Aznar. Para hacernos una idea de sobre qué van a hablar, aunque nos suena, lá vai:

O difícil jogo das relações ibéricas!

A abertura da economia é uma ameaça ou uma oportunidade?

A diplomacia entre vizinhos com interesses comuns...

O espaço ibérico o seu relacionamento com a Europa e o Mundo!

José Maria Aznar, antigo Primeiro Ministro Espanhol, empresários e pensadores vêm ao Prós e Contras.

A relação com “nuestros hermanos”!


Para saber un poco más:


¿Se comentará la encuesta aparecida ayer en el nuevo semanario Sol, dirigido por el antiguo director del Expresso, José António Saraiva, en la que un 28% de portugueses aceptaría unirse a España?

sábado, 23 de setembro de 2006

Graffitti na Calçada da Glória

Será que ainda está numa parede da Calçada da Glória este graffitti?

Quem está anestesiado, não estrebucha

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Língua e Cultura Portuguesa no Luxemburgo

A escola luxemburguesa quer ser uma escola para todos. Por isso, reserva, nos limites das suas possibilidades,um lugar às línguas estrangeiras mais representadas no Luxemburgo utilizando a fórmula de cursos integrados.Nestes cursos algumas das disciplinas do programa oficial são dadas em italiano ou em português, 2 horaspor semana.Um bom conhecimento das línguas oficiais do GrãoDucado (luxemburguês, alemão e francês) está na base da integração escolar e social. O domínio da língua materna constitui uma vantagem suplementar na aprendizagem destas 3 línguas, tão importantes na escola e na sociedade luxemburguesas.
Eis a nova equipa de professores recém-chegados ao Luxemburgo para integar este projecto de uma melhor integração dos alunos portugueses.


quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Pepetela em Espanha

Um dos nomes mais relevantes da literatura contemporânea de língua portuguesa estará em Espanha em datas próximas. Ele é o escritor angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (Benguela, 29 de Outubro de 1941), mais conhecido como Pepetela, galardoado pelo conjunto da sua obra em 1997 com o Prémio Camões, considerado o mais importante prémio literário para autores de língua portugues.

Conhecer a sua obra implica conhecer um pouco mais da história de Angola. O artista percorreu um percurso político activo e é um grande conhecedor da história mais recente do país, que transporta para os seus livros.


Obra:


1973 - As Aventuras de Ngunga

1978 - Muana Puó
1980 - Mayombe
1985 - O Cão e os Caluandas
1985 - Yaka
1992 - Geração da Utopia
1995 - O Desejo de Kianda
1996 - Parábola do Cágado Velho
1997 - A Gloriosa Família
2000 - A Montanha da Água Lilás
2001 - Jaime Bunda, Agente Secreto
2003 - Jaime Bunda e a Morte do Americano
2005 - Predadores

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Fado amador

Hola a todos los amigos de Lusofolia, desde Lisboa, ciudad a la que me acabo de mudar, iré enviando noticias de cuanto vea por aquí. Anoche estuve, como una turista más, en un restaurante de fados
que se llama O Nortenho (Avda. de Zapadores, Bairro de Graça). Y tiene su gracia, menos para comer, que tardamos horas, como ya mismo se verá.


Pues resulta que de extranjeros, sólo estábamos nosotros, colmando así la cuota de turistas que todo bar de fados que se precie tiene que tener, que fuimos los únicos que no cantamos, porque allí cantó hasta el apuntador: la camarera y su hija y todos, uno por uno, cada uno dos o tres canciones, los clientes (menos nosotros, como queda dicho).

Yo, que quieres que te diga, no soy experta en fados, pero los que allí cantaron me parecieron un poco tristes, con esas letras que dan dolor de corazón. Por ejemplo, este: "Cheia de penas me deito, e com mais penas me levanto".

Que acaba así:

"se eu soubesse

se eu soubesse

que morrendo

tu me havias

tu me havias de chorar

por uma lágrima

por uma lágrima tua

que alegria

me deixaria matar"

Uf, muy bonito, pero qué depre... La cocinera tampoco cantó, pero se pasó la mitad de la noche embelesadita mirando a los cantantes. La cena tardó hora y media en llegar, cuando en esas ya teníamos el estómago cerrado com as mágoas dos cantores. Lo mejor de la comida: el plato del día, lo otro regulín, se ve que la cocinera estaba empolgadíssima con el espectáculo.

En resumen: es un buen restaurante para comenzar las típicas dietas del otoño.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

De Mia Couto a João Guimarães Rosa (A vertigem das outras margens)



O Januário é bateleiro no rio Pungué, em Moçambique. Mia Couto escreve:

Os olhos do Januário, oblíquos, buscavam não se sabe que infinito. Houvesse ou não um rio: ele tinha sempre o olhar na outra margem. Como se outra travessia ele empreendesse dentro de seus cursos interiores.

Com esse “olhar na outra margem”, porque não fazer uma rápida viagem ao Brasil? Há um conto de João Guimarães Rosa, “a terceira margem do rio”, no livro Primeiras Estórias, onde um homem, pai de família, entra numa canoa e vive nela, ficando aí por muitos anos, a navegar sem parar mas também sem se afastar da região onde a sua família mora. O narrador é o filho, que no fim do conto se oferece ao pai para o substituir na canoa, mas quando o pai se dirige para ele…

Por pavor, arrepiados os cabelos, corri, fugi, me tirei de lá, num procedimento desatinado. Porquanto que ele me pareceu vir: da parte do além. E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdão.
Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água, que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro—o rio.

domingo, 17 de setembro de 2006

Portuguesing

Gato Fedorento é o título de um programa humorístico português emitido pela estação de televisão SIC Radical que atingiu em pouco tempo uma grande popularidade. Este programa é composto por sketches criados e interpretados pelos quatro autores do programa: Zé Diogo Quintela, Miguel Góis, Ricardo de Araújo Pereira e Tiago Dores. O sucesso do humor do Gato Fedorento reside no facto de ser um humor inteligente, sem medo de remeter para referências eruditas, que recusa o uso de vulgaridades, e que não menciona directamente acontecimentos ou personagens reais. As suas principais influências são Monty Python, Woody Allen, Herman José, Jerry Seinfeld, Larry David, etc.

O Gato Fedorento teve já duas séries: a Série Fonseca e a Série Meireles. O nome deriva do facto de todas as personagens se chamarem Fonseca (Tiago Fonseca, Ermelinda Fonseca, Aurélio Fonseca, etc.) ou Meireles (Raúl Meireles, Nicolai Meireles, Adolfo Meireles, etc.). A exibição da terceira série (Série Barbosa) foi cancelada no final do Verão de 2005 devido a divergências com a direcção da SIC. Recentemente, foi tornado público o acordo do grupo com a Radio Televisão Portuguesa (RTP), válido para os próximos dois anos. No dia 24 de Março de 2006 começou a ser exibida a 4ª Série, denominada Lopes da Silva, transmitida todas as sextas-feiras, depois do Telejornal, por volta das 21 horas.
Para dar uma ponta de humor às nossas vidas y às nossas aulas de português. Vejam uma amostra:





Mais humor do lado português: A Revolta dos Pastéis de Natas. Neste blogue há vídeos para descarregar.

Literamérica

Vai decorrer no centro geodésico da América Latina uma das maiores férias do livro do continente sul-americano "Literamérica", com o tema de "Culturas: entre o oral e o escrito", sendo os países convidados Portugal, a Espanha e a Itália.

Será de 16 a 24 de setembro em Cuiabá, Mato Grosso do Sul (Brasil)

Novo semanario em Portugal: O Sol

SolEscrito em Almocreve das Petas

O regresso do arq. José António Saraiva às lides jornalísticas é uma saudade maior. A generosa prosa do arquitecto, afastado que está da ideia murmurada do Nobel, ressuscita a partir d'hoje no semanário Sol.

O cidadão, mesmo que não espere nenhum milagre singular, agradece, tal o tédio e o desconchavo do actual Expresso. A virtude do jornal do dr. Balsemão, se é que alguma vez existiu, não dura sempre. E mesmo que o seu declínio político-cultural tenha começado já no tempo do arq. Saraiva, por muitas & variadas causas, a passagem de testemunho ao jovem Henrique Monteiro foi uma imensa e total cegueira. E que só o hábito e inércia de tantos anos recomenda a sua compra.

O embrulho do Expresso com DVD incluído, a súbita sedução por plataformas de blogs e fóruns, o cuidado presente na edição online, as profundas alterações ao corpo do jornal, constituem não apenas uma interessante mudança, que haveria de ser cumprida mais cedo ou mais tarde, mas pronuncia, principalmente, uma resposta enérgica à interpelação da concorrência. Só por isso o Sol está de parabéns.

E mesmo que o futuro venha a dar razão às objecções assinaladas pelo meu caro amigo Jorge Vasconcelos e Sá, como sempre demasiado absorvido na teoria dos jogos (que domina como ninguém mais) é possível que esta fase cinzenta, esfumada e pouco transparente que atravessa a imprensa dita de referência poderá, se os jornalistas do Sol nos surpreenderem, ser ultrapassada. Assim o esperamos. De todo.

[a reprodução, acima, é do nº 1 do antigo semanário (de Estudo e Critica dos Acontecimentos Internacionais) Sol, publicado em Lisboa a 19 de Junho de 1942, cujo editor e director foi A. Lello Portella. Custava 1 escudo. Bons tempos].
__________________________
Por um lado o soltador arq. Saraiva não se saiu bem nas entrevistas televisivas a que se voluntariou. Esteve resinoso demais com Balsemão (soledades?), gracejou com o BCP (ou foi com os telespectadores?) e terminou incomodado com o surto de DVD's e publicidade do Expresso. Não se devia ter entretido em solapamentos antigos, nem caído como um qualquer infame soldadesco, na agitação do dr. Balsemão. Por outro lado, o solevado arq. Saraiva ganhou a aposta. O jornal vendeu como pãezinhos quentes. Em qualquer soleira ou banca de jornais, o jornal esgotou. Será para solidificar? Veremos, mas seria bem melhor caminhar em solipé. Os rapazes do dr. Balsemão, sabe-se, andam soluçantes. Mas é de suspeitar. Soliamente bastaria ao dr. Balsemão enlaçar todas as semanas, ao seu jornal, uma qualquer iconografia de Scarlett Johansson (mesmo que estivesse ao colo do dr. Marques Mendes) para que o arq. Saraiva fosse para o desemprego. Há mulheres tão solarosas, que não têm perdão. Eu que o diga. Por fim, o jornal soletreado letra-a-letra é uma alma gémea daquele feito pelo dr. Balsemão. Não inovou graficamente; apresenta textos como que solfejados do CM; tem uma revista de nome Tabu (a que propósito?) inenarrável, logo ali onde se deveria marcar a diferença com a Única (mãozinha do Rainho?); não tem uma secção dedicada à cultura (livros, música, cinema, teatro), o quer significar que não há clientes para tão estranha heresia. Será? Afinal que classes ou segmentos de público se pretende atingir? Que há de errado nisto tudo? Alguém nos diz? Agradecido.

sábado, 16 de setembro de 2006

Som Ibérico

Som Ibérico Actuará el miércoles 25 de octubre en el Gran Teatro de Cáceres, a las 21 horas, como parte de la programación de Ágora Escena.

Ágora Palestra

Ágora, el debate peninsular se celebrará este año entre el 23 y el 29 de octubre en Cáceres. Además de los cursos de Ágora Academia se celebra Ágora Palestra, una mesa redonda sobre un tema polémico o un asunto de actualidad en España y Portugal. Este año Ágora Palestra se celebrará el martes 24 de octubre, a las 19 horas, en la Filmoteca de Extremadura (C/ Rincón de la Monja nº 6, Cáceres). El título de este debate será ¿Orgullo o prejuicio? Percepción pública de la homosexualidad en España y Portugal y estará moderado por José Mª Núñez, de Fundación Triángulo Extremadura.
Tras el debate, a las 21 horas, se estrenará el documental Fora da Lei (2006) de Leonor Areal, y que será presentado por la propia realizadora. La película-documental narra la historia de dos mujeres portuguesas que intentaron contraer matrimonio en Portugal y la repercusión que en sus vidas produjo el eco mediático del caso. El documental será emitido en portugués. La entrada es libre y para mayor información podéis contactar con el Gabinete de Iniciativas Transfronterizas

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Teatro do Chapitô


Segunda-feira, 23 de Outubro. Gran Teatro de Cáceres. 21 horas. A companhia do Chapitô apresenta Talvez Camões. Forma parte das actividades de Ágora Cena. Uma boa oportunidade para levar os alunos de português ao teatro. Entrada livre. Quem quiser informação é favor contactar com Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Junta de Extremadura.

I Simpósio Internacional de Universidades Leitoras "Do mar a mar"

Datas: 6 e 7 de novembro.
Local: Palácio de Congressos de Badajoz
Organiza: UEX.
Estela D´Angelo (Aele y U. Complutense)
Eloy Martos (Uex)
Ángel Suárez (Uex)
Dolores González (U. Sevilla)
Antonio Mula (U. Alicante)
Mais informações: Sítio web

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Novedades en la web de la APPEX

Asociación de Profesorado de Portugués en Extremadura

En el sitio web de la APPEX hemos incluído varias páginas con diferentes recursos para los interesados en la lengua y la cultura portuguesa y para el profesorado de portugués. Hemos iniciado asimismo una nueva sección de Monografías que se irán publicando paulatinamente. La primera disponible es Webquest em Português.
Recordamos que todos aquellos interesados en la lengua y la cultura portuguesa en Extremadura pueden asociarse.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

O 11 de Setembro da Cultura Portuguesa

No dia 11 de Setembro, à hora do crepúsculo, após ter comprado um revólver, arma que usaria pela primeira vez, Antero de Quental suicida-se, no Largo de São Francisco, junto ao Convento da Esperança. Havia escrito na carta autobiográfica enviada a Wilhelm Storck, o tradutor alemão dos Sonetos, em Maio de 1887: “Morrerei, depois de uma vida moralmente tão agitada e dolorosa, na placidez de pensamentos tão irmãos das mais íntimas aspirações da alma humana e, como diziam os antigos, na paz do Senhor - Assim o espero”.
Símbolo de uma geração (a Geração de 70 ou a Geração de Antero), referência obrigatória na poesia, no ensaio filosófico e literário, no jornalismo, mas também nas lutas pela liberdade de pensamento e pela justiça social, onde se afirmou como ideólogo destacado.
Deixou-nos o seu "Palácio da Ventura"...
O Palácio da Ventura

"Sonho que sou um cavaleiro andante
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura.

Mas já desmaio...exausto e vacilante
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante,
Na sua pompa e aérea formosura.

Com grandes golpes, bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas de ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão – e nada mais!

Antero de Quental
Na foto à direita, o banco onde Antero deu o derradeiro disparo.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Termas de Portugal

Palácio Hotel Vidago Para quien quiera pasar unos días agradables en el vecino país, Portugal ofrece una red de balnearios que pueden conocerse a través del portal Termas de Portugal. La foto corresponde a uno de los más elegantes, el hotel de las Termas de Vidago.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato (Taubaté, 1882 — São Paulo, 4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Ele é popularmente conhecido pelo conjunto educativo, bem como divertido, de sua obra de livros infantis, o que seria aproximadamente metade de sua produção literária. A outra metade, que consiste em um número de romances e contos para adultos, foi menos popular, mas um divisor de águas na literatura brasileira.

As suas duas maiores paixões foram escrever e desenhar. Em 1914 começou a escrever “Urupês”, para O Estado de S. Paulo, criando um de seus mais famosos personagens, o Jeca Tatu. Jeca era um grande preguiçoso, totalmente diferente dos caipiras e índios idealizados pela literatura romântica de então. Seu aparecimento gerou uma enorme polêmica em todo o país.

En 1020 época Monteiro Lobato criou sua primeira história infantil: “A menina do nariz arrebitado” (que, como qualquer pessoa mais atenta pode perceber, gerou a Narizinho do Sítio do Picapau Amarelo). A partir daí, Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, especialmente com Narizinho e outros personagens como Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, o boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa e Emília, a boneca de pano.


Além disso, por não gostar muito das traduções dos livros europeus para crianças, e sendo um tremendo nacionalista, ele criou aventuras com personagens bem ligados à cultura brasileira, recuperando inclusive costumes da roça e lendas do folclore. Os enriqueceu “misturando-os” a personagens da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Monteiro Lobato também foi pioneiro na literatura paradidática, ensinando história, geografia, matemática, de forma divertida com seus personagens.



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domingo, 10 de setembro de 2006

Lobo Antunes

Lobo Antunes recebe prémio "José Donoso" em Chile. Podem ler a noticia no JN

Luzboa: Bienal vai dar novas cores à capital


É a segunda edição de uma bienal que aposta em levar a arte às ruas da cidade, com intervenções que passam por uma profunda alteração da iluminação pública. Ruas vermelhas, verdes e azuis. Num percurso que vai do Príncipe Real a Alfama, a iluminação pública será profundamente alterada durante nove noites consecutivas. É uma forma de criar novas ambiências e de demarcar a zona ao longo da qual serão apresentadas as diversas instalações artísticas da segunda edição da bienal Luzboa, que a associação Extra-muros promove entre 21 e 30 de Setembro.
Fonte: Expresso

Cavalheiro

(ouvir poema)

Hoje, fumei um cigarro.

Emprestaram-me o isqueiro,

deram-me o invólucro branco-laranja,

e foi com a alma em franja

que cheguei à sala do fumeiro

e entre a impestação alheia por catarro

me esfumarava inteiro.


Entrou uma mulher;

"Tem lume?" - mordendo o cigarro ao meu fogo ofertado

"Sim" - passando-lhe para a mão o mecanismo emprestado

Surpresa, não se conteve; "Julguei ser um cavalheiro!"

Rindo-me retorqui, com o meu ar mais matreiro:

"Que maior confiança deposito que ter na mão o meu isqueiro?


"É que nestas convenções de cavalheiros

escondem-se sagazes predadores de atenção,

mas são os que não procuram ser certeiros

que guardam os melhores sorrisos no coração!



Rui Diniz
29 Agosto, 2006


sábado, 9 de setembro de 2006

Lágrimas de amor en Coimbra

CoimbraDesenterrar a doña Inés / vestir de soberana sus despojos, / cubrir con el manto púrpura los gusanos, / posar sobre el cráneo de la dama la corona / y calzarle en los húmeros enguantados las rutilantes gemas del poder". Con estos versos resume la poetisa argentina Luisa Futoransky el trágico desenlace del idilio de don Pedro y doña Inés de Castro, coronado en muerte, que tanto ha nutrido el imaginario colectivo rosa desde mediados del siglo XIV. Uno de los sucesos más románticos y escabrosos de la Edad Media, agua de la que bebieron también las plumas de Camões, Antonio Ferreira, Lope de Vega, Voltaire, Víctor Hugo y Stendhal. Hoy, la Quinta de las Lágrimas de Coimbra, convertida en un hotel singular de lujo; el convento de Santa Clara, en plena excavación, y una ruta por la región central de Portugal rememoran esta historia que se confunde con la leyenda...

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

A melhor maneira de aprender português





Agora, a practicar a "fonéchica" brasileira...



História devida - Podscasting da RTP

Podcast dos conteúdos Antena 1 - RTP - Porque toda gente tem uma história para contar...

Fri, 08 Sep 2006 20:22:59

A despedida, António Ferreira Uma história passada na Madeira, numa noite de primeira oitava dos anos 70. A história descreve uma família composta por pessoas com características vincadas e fortes qu...
Fri, 08 Sep 2006

História de vida, João Temporão Nunes, Mais uma história de equívocos passada no verão alentejano. É uma história que fala de carros, casacos novos, mas sujos, e amigos: «Nessa noite, juntou-se a nó...
Thu, 07 Sep 2006

Recordando outros tempos, Maria da Piedade Pinheiro Uma história sobre a guerra colonial, mas contada da perspectiva dos que ficavam na «Metrópole» e viam os filhos partir. A história vive dos pequ...
Wed, 06 Sep 2006

Agulha em palheiro, Orlando Ladeiro Uma história de equívocos que se resolveu de forma bizarra e que termina com uma original moral. É o relato de um final de noite comum, passado num café de bairr...
Tue, 05 Sep 2006

Justiça, Luís Ferreira Duarte Uma história divertida passada num tempo de educação rígida, de métodos violentos e bárbaros aos olhos de hoje. É uma história que tem como cenário um seminário e uma ...
Mon, 04 Sep 2006

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Monumento Mínimo

Porto, 12-22 de setembro. Intervenção urbana com o trabalho da artista brasileira Néle Azevedo.


Trata-se de uma intervenção no espaço urbano com centenas de pequenas esculturas em gelo - colocadas no centros da cidade com a ajuda da população local. Desaparecem em 25 ou 30 minutos.

Néle Azevedo, Escultora do efêmero
A maturidade nos traz sabedorias infinitas, principalmente quando se mantém na alma o viço da juventude como fio condutor. O que dizer de uma artista que encontrou na efemeridade da matéria gelo e na dimensão diminuta das escalas a representação máxima de seu trabalho? Arrojo. O que dizer de uma artista que subverte os espaços e faz da cidade seu cenário, sua galeria, transpondo sua obra ao coletivo, ao anonimato do transeunte? Coragem. Assim é Néle Azevedo, mineira de nascimento, mas que transformou São Paulo em seu ponto de partida. Artista Plástica de formação, fez da escultura seu instrumento poético. Da rigidez do ferro à fragilidade do gelo. Do tamanho monumental ao diminuto. Assim cresceu uma artista inquieta e intrigante. Com seu Projeto Monumento Mínimo já percorreu várias cidades e países. No início, uma peça solitária. Uma escultura de um homem comum, não mais do que 20 cm de gelo, colocada no meio da cidade, em completo silêncio e anonimato, se transformando pouco a pouco em matéria líquida, diante dos olhos desavisados dos passantes. Depois surgiram aos pares, e então trouxe o coletivo das cidades para o seu trabalho e passou a colocar pequenas multidões de esculturas a derreter e a compartilhar com os transeuntes o mesmo espaço. Por fim, apenas o registro fotográfico bidimensional do seu trabalho guardava o instante. Para ela a duração da obra, transformada em monumento, “ não é para a lembrança, mas para o esquecimento”. São Paulo, Campinas, Rio de janeiro, Curitiba, Salvador, Brasília, Paris, Tóquio, Kyoto, Havana... O mundo é seu cenário, seu espaço, sua galeria. Já criou instalações com 150, 300 e 600 esculturas. Em seus planos, encher uma grande praça com mais de 2 mil esculturas... Na busca da força que uma grande quantidade de diminutas esculturas produz no espaço público, Néle se abre ao Mundo, mesmo que em breves instantes, para não ser esquecida.


Néle Azevedo, se formou em Artes Plásticas na Faculdade Santa Marcelina e fez Mestrado em Artes visuais pela UNESP. Levou suas instalações urbanas à praça do L’Opera de Paris e à Mairie du 9émè na França. Foi premiada em diversos Salões de Arte e tem suas esculturas (em ferro, é claro) no acervo de importantes instituições como a Galeria Sycomore Art, de Paris; o Centro de Arte Contemporâneo Wilfredo Lam, de Havana; Museu de Arte Nipo-Brasileira, de São Paulo entre outras.

Algunos blogs interesantes

Magnífico el audioblog de Luis Gaspar, Estúdio Raposa. Entre otras cosas, tiene Lugar aos Outros, " espaço onde são lidos trabalhos de quem ainda não chegou ao estrelato. Para ouvir as suas criações literárias, e fazê-las chegar aos quatro cantos do Mundo".

Visitar



Un blog de Luis Pinto, nuestro colaborador dedicado a los cómics en Portugal:

Nona Arte




Luis Fernando de la Macorra es el autor del Blog Eurociudad Elvas/Badajoz con el siguiente punto de partida:


La eurociudad ibérica Elvas Badajoz es una posibilidad y una apuesta de futuro. La próxima cumbre ibérica en Badajoz es una oportunidad dorada para lanzarla. Este blog, que espera instigar aprendizajes, visiones, reflexiones, intercambios de pareceres y recoger experiencias múltiples nace con el deseo de ser un primer punto de referencia e instrumento para poner en funcionamiento por parte de la ciudadanía, las fuerzas sociales y económicas y las instituciones la citada eurociudad.




Un blog femenino, bilingüe y famoso: Rititi. Otro es Amorizade. Entradas divertidas con vídeos de Youtube, como esta.




Se fossem os homens que cuidassem dos filhos seria assim...




Recomiéndanos tus blogs favoritos lusófilos.

domingo, 3 de setembro de 2006

Gulbenkian promove em Setembro artistas imigrantes

A Fundação Calouste Gulbenkian vai apresentar de 8 a 30 de Setembro, aos fins-de-semana, espectáculos de artistas imigrantes da música, incluindo jazz, hip-hop e rap, ao teatro e à moda.


A iniciativa decorre no âmbito do Fórum Gulbenkian Imigração e já a partir de segunda-feira serão exibidos em vários locais da fundação doze curtas-metragens que mostram olhares de cineastas sobre a imigração, tema que a instituição decidiu promover durante as comemorações dos seus 50 anos. A partir de 8 de Setembro e até final do mês haverá, no anfiteatro ao ar livre, espectáculos de artistas de outros países que trabalham e vivem em Portugal. Alípio C. Neto, saxofonista brasileiro radicado em Portugal há dez anos e considerado uma das referências da linguagem do jazz em Portugal, actua dia 8 num quinteto que inclui ainda um francês, um norte-americano e dois portugueses. No dia 9, será a vez do rapper Nuno Santos subir ao palco. A actriz Natasha Marjanovic, nascida na ex-Jugoslávia e obrigada a emigrar devido aos conflitos na região, apresenta o monólogo "Vento de Leste" em que relata o seu percurso pessoal em dois espectáculos que têm lugar no fim-de-semana de 16 e 17 de Setembro. A 23 de Setembro a música está de regresso com D-Mars, considerado um veterano do hip-hop nacional. Nasceu na Croácia e vive em Portugal há 13 anos. No dia 30, o angolano Kalaf\Ângelo e a bósnia Lidija Kolovrat apresentam um espectáculo que reúne música e moda. O programa de actividades artísticas começou com a exposição de três grandes fotografias, da autoria de Rodrigo Peixoto, Pauliana Pimentel e Tatiana Macedo, num painel no muro fronteiro da fundação, onde ficarão até 31 de Outubro.
Fonte: Jornal Público

Espanha venceu Mundial de basquetebol frente à Grécia




A Espanha ganhou hoje com brilhantismo o seu primeiro título de campeã Mundial de basquetebol, ao “esmagar” a Grécia por 70-47, mesmo desfalcada de Pau Gasol, na final da 15ª edição da prova, em Saitama (Japão).
Baseada numa impressionante capacidade defensiva, a formação comandada por Jose Vicente Hernandez não deu quaisquer hipóteses aos detentores do título europeu, resolvendo praticamente o destino do encontro na primeira parte, que acabou a vencer por 43-23.Todos pensavam que a lesão sofrida por Pau Gasol na meia-final com a Argentina iria fazer mossa na equipa, mas a Espanha não acusou essa baixa, muito pelo contrário, já que a equipa batalhou imenso, sobretudo na defesa, asfixiando o ataque dos helénicos.Perante uma pressão imensa, os gregos foram quase sempre obrigados a lançar de fora, muitas vezes pressionados, e estiveram desastrados neste capítulo (cinco “triplos” marcados, em 21 tentados), sendo que, por outro lado, não pararam os atiradores contrários.Após o apito final e com o marcador a indicar 70-47, a festa foi espanhola, com todos a abraçarem o infortunado Pau Gasol, que, como compensação por não ter jogado, foi o encarregado de levantar bem alto a taça de Campeão do Mundo, num lotado Pavilhão de Saitama.


Jornal Público

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

I Encontro de Português Língua Estrangeira (Uruguay)

I Encontro de Português Língua Estrangeira
Datas
: 14, 15 e 16 de outubro
Organisa: Centro de Lenguas Extranjeras /
Instituto de Lingüística- FHUCE
Local: Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Montevideo (Uruguay)
Informações: Site web