As suas duas maiores paixões foram escrever e desenhar. Em 1914 começou a escrever “Urupês”, para O Estado de S. Paulo, criando um de seus mais famosos personagens, o Jeca Tatu. Jeca era um grande preguiçoso, totalmente diferente dos caipiras e índios idealizados pela literatura romântica de então. Seu aparecimento gerou uma enorme polêmica em todo o país.
En 1020 época Monteiro Lobato criou sua primeira história infantil: “A menina do nariz arrebitado” (que, como qualquer pessoa mais atenta pode perceber, gerou a Narizinho do Sítio do Picapau Amarelo). A partir daí, Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, especialmente com Narizinho e outros personagens como Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, o boneco de sabugo de milho Visconde de Sabugosa e Emília, a boneca de pano.
Além disso, por não gostar muito das traduções dos livros europeus para crianças, e sendo um tremendo nacionalista, ele criou aventuras com personagens bem ligados à cultura brasileira, recuperando inclusive costumes da roça e lendas do folclore. Os enriqueceu “misturando-os” a personagens da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Monteiro Lobato também foi pioneiro na literatura paradidática, ensinando história, geografia, matemática, de forma divertida com seus personagens.
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