sexta-feira, 31 de março de 2006

I Jornadas de Lengua Portuguesa y Cultura de los Países Lusófonos


La APPEX, en colaboración con la APP (Associaçao de Professores de Português) de Portugal, celebra sus I Jornadas el 21 y 22 de abril, en el CPR de Badajoz, destinadas al público interesado en temas lusófonos, una inmersión con actividades variadas a cargo de prestigiosos especialistas. Programa, inscripciones y otras informaciones en la web de la APPEX: http://www.badajoz.org/appex.

domingo, 26 de março de 2006

Festival Internacional de Cinema Independente Indie Lisboa 2006


A 3ª edição do IndieLisboa contará com um total de 6 salas de exibição o que virá a permitir cerca de 24 sessões diárias. O Festival vai homenagear Michael Glawogger (Áustria), Jay Rosenblatt (EUA), Nobuhiro Suwa (Japão) e Edgar Pêra (Portugal).
O Festival dá especial atenção a obras e cinematografias com menor visibilidade no mercado de distribuição comercial português e integra uma competição de longas e curtas metragens de novos realizadores.
Datas> 20 a 30 de abril.

quarta-feira, 22 de março de 2006

Museu da Língua Portuguesa


Foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz de São Paulo.

A primeira mostra temporária do Museu da Língua Portuguesa homenageia os 50 anos de uma das maiores obras da literatura brasileira: Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.

terça-feira, 21 de março de 2006

"Kiss me": cinema português em Mérida

EOI Mérida Português
Departamento de Portugués
Escuela Oficial de idiomas de Mérida


Biblioteca Delgado Valhondo
Quinta feira – 23 Março 19h00



Kiss me é a história de uma mulher, cujo coração excede os limites do permitido numa pequena vila em Portugal dos anos 50. Algures no Alentejo, Laura casa grávida com um homem rude e violento. Cansada dos maus tratos, foge de um destino que se anunciava sombrio e recebe a guarida de uma tia excêntrica que lhe alarga os horizontes e a apresenta ao mito de Marilyn Monroe. Bela como ninguém, Laura confunde-se com Marilyn e, como ela, ama intensamente.

domingo, 19 de março de 2006

A Poesia e o Canto


A Poesia e o Canto.
A poesia, o canto e a música.
De um lado, Carlos Mota de Oliveira,
Do outro, Janita Salomé,
E, de permeio Ruben Alves, ao piano.
De um lado, a palavra,
Do outro, o canto,
E, de permeio a música.
De um lado e do outro, a rima e a não rima, que se une aos acordes.
De um lado, a cumplicidade de três “intérpretes” dos sentidos da vida,
Do outro, as consciências que se agitam e as emoções.
De um lado, a poesia que desvela o poeta,
Do outro, o canto que corta a respiração
E, de permeio, um espectáculo com alma.

Um nosso amigo alentejano: Janita

João Eduardo Salomé Vieira, mais conhecido como Janita, é de Redondo, e um dos mais novos dos cinco irmãos Salomé, todos eles herdeiros de uma forte tradição musical familiar que o pai incentivou; a tal ponto que todos eles passarão, amadora ou profissionalmente, por carreiras musicais ao longo das décadas que se seguirão. Encontra o seu rumo musical na sequência do 25 de Abril de 1974 e do seu encontro com a música de José Afonso, que o inspira a investigar e trabalhar a tradição musical popular. Depois de participar em discos do seu irmão Vitorino, que abraçara a tempo inteiro uma carreira musical, funda com ele e os restantes irmãos, um grupo que se dedica a perpetuar a tradição do cante alentejano, os Cantadores do Redondo. Em 1980, Janita é recrutado por Zeca Afonso para o acompanhar em palco, profissionalizando-se como músico e abandonando o seu emprego de funcionário judicial. No mesmo ano em que se junta ao grupo de Afonso, Janita grava igualmente o seu primeiro disco em nome próprio: «Melro» (1980), onde explora já a tradição musical alentejana mas, numa inesperada opção, regista igualmente fados de Coimbra, cujo gosto lhe fora incutido pelo pai que os cantara na sua juventude. Continuem a ver a sua trajetória em A cantar ao sol e à lua, o blogue dedicado a este cantor amigo de Extremadura.

Ruben Alves

Nasceu em Lisboa em 1976, e aos 5 anos de idade iniciou o estudo da música. Filho de pais músicos foi, desde pequeno, habituado a uma forte cultura musical. Aos 8 anos iniciou-se no estudo aprofundado do piano e, ao longo dos anos, a sua formação tem passado por professores como Fátima Fraga, José Bom de Sousa, entre outros. Adicionou à sua formação clássica uma influência de música improvisada, com professores como Mário Laginha e João Paulo Esteves da Silva.
No ano de 1998 faz uma especialização jazzística durante uma temporada na escola L'Aula da Berklee College of Music em Barcelona. Com o curso geral de música (8 anos) terminado em 1997, Ruben Alves é um pianista recém-chegado ao panorama musical português e já conta com participações musicais com Ficções, Sara Tavares, Filipe Mukengue, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, António Chainho, Orquestra Sons da Lusofonia, Tahina Quinteto, Claus Nymark Big Band, André Cabaço, Carlos Martins, Vitorino, Mafalda Veiga, Yuri Daniel Band, Filipa Pais, Fausto, Pedro Madaleno Quarteto, Triângulos, entre outros. Conta, também, com algumas participações artísticas, como por exemplo, teatro e musicais: "Se Acontecerem Asas" - duo com a actriz Dora Bernardo, apresentado no Teatro Maria Matos e Liceu Camões; Realização e Produção dos musicais "Passion de un Padre" e "La historia de un Soldado", em Barcelona e Girona.

quinta-feira, 16 de março de 2006

Carlos Mota de Oliveira

Para quien quiera conocer la última obra de este poeta a quien, con un poco de suerte, estaremos pronto escuchando en Badajoz: Meio milhão de desempregados (2005):
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... Do autor sabemos então que nasceu em Lisboa em 1951 e, segundo reza a estória, «passeou-se pela Escola Primária na ilha de S. Miguel, o Liceu em Luanda e Lisboa, a Universidade na cidade de Évora».
A distância do meio literário tradicional (qual ele seja!) não dispensa porém os elogios frequentes de diversos escritores. É uma distância, está de ver, originalíssima e irreverente. Publica desde 1973, na sua maioria em Edição de Autor, obras poéticas em nome próprio e com os nomes de Ana de Sá e José Bebiano. O primeiro livro, como outros de circulação limitada, intitulou-se Isabelarcoírisdovinho. Há ainda obras nas casas editoriais Fenda (por exemplo: Ana de Sá, 1982), Teorema (por exemplo: A Poesia de António Arade, 1999) e Caminho (Versículos Sacânicos, 2003). O trabalho que ora nos dói chega-nos prefaciado por Miguel Serras Pereira, em nota íntima, ao jeito de carta, onde se dá conta de «três pontos de partida da pista de leitura»: «a paisagem, que deve ler-se aqui como sendo consubstancialmente histórica», «a morte e o desgaste da carne e do si-próprio paisagísticos» e, por fim, o «tempo reencontrado». Dito de outro modo, esta poesia, de verso telegráfico, lê-se no entrementes da consciência política combativa. Ou seja, o que perpassa nestes poemas é um lirismo decotado com temperos de humorada indignação.

Continue a ler no blogue Isónia

Ángel Campos, lusofolião

El último galardón que ha recibido Ángel Campos es el Premio Extremadura a la Creación 2005, concedido por su obra La semilla en la nieve. Se trata de una "poesía tremendamente emotiva", "uno de los cantos más hermosos y estremecedores de los últimos tiempos", según Mateo Díez.


Ángel Campos es poeta, traductor, editor y agitador cultural. Nació en San Vicente de Alcántara (Badajoz) el 10 de mayo de 1957. Es director de Espacio / Espaço escrito, revista de literatura en dos lenguas, y coeditor de Hablar/Falar de Poesía. Ha traducido a varios poetas portugueses como Fernando Pessoa, António Ramos Rosa, Carlos de Oliveira, Eugénio de Andrade y Sophia de Mello Breyner Andresen.


Ángel Campos es también profesor, un profesor de lengua castellana y literatura que introdujo el portugués en un instituto de Badajoz. Ángel Campos es amigo de la APPEX.


Lo tendremos con nosotros en las I Jornadas de Lengua Portuguesa y Cultura de los Países Lusófonos que se celebrarán el día 21 y 22 de abril de 2006 en las dependencias del CPR de Badajoz. Presentará en las Jornadas el último número de la revista Espacio/Espaço y hablará de su labor de traductor de poetas portugueses.


Ángel Campos en la web:

quarta-feira, 15 de março de 2006

segunda-feira, 13 de março de 2006

España y Portugal tratarán en su próxima cumbre de la enseñanza de sus idiomas como segunda lengua extranjera (Europa Press)

El aumento de la demanda de enseñanza de español en Portugal y de portugués en España ha llevado a las autoridades de los dos países a adoptar varias medidas, que serán anunciadas en la próxima cumbre ibérica de Badajoz. El objetivo es que ambos idiomas puedan ser estudiados como segunda lengua extranjera en sendos países.


En Portugal cada vez hay más demanda de clases de español y lo mismo ocurre en España con el portugués, como lo prueba que 9.000 personas estudian la lengua de Camões en Extremadura. Por ese motivo el objetivo es que las dos lenguas ibéricas se puedan estudiar en los sistemas educativos de ambos países.


En Portugal el español es una lengua optativa, pero no aparece propiamente especificada, por lo que muchos desconocen que la pueden cursar en las escuelas si hay 16 alumnos interesados.


En la mayoría del territorio español, hasta ahora no existía la opción del portugués puesto que la única lengua extranjera era el inglés. Sin embargo, esta situación podrá cambiar, especialmente en las comunidades fronterizas, con la entrada en vigor, dentro de ocho semanas, de la Ley Orgánica de Educación (LOE), que incluye un fortalecimiento importante en la enseñanza de lenguas modernas.






sexta-feira, 10 de março de 2006

Noticias... de Argentina

Profesores de portugués quieren la sanción de la ley que obligue al estudio del idioma


El 16 de noviembre de 2005, ingresó a Mesa de Entradas de la Cámara de Diputados de Entre Ríos (Argentina), un proyecto de ley que establece la obligatoriedad de la enseñanza del idioma portugués en todos los planes de enseñanza media y técnica de los establecimientos de la provincia, el cual espera su tratamiento.

quarta-feira, 8 de março de 2006

Gosto de... (II): O Vendedor de Biscoito, A Senhora com a Lata na Cabeça, o Homem das Castanhas e todas as pessoas que lutam pela vida.

Depois de termos falado do Torga e do teatro A Barraca no capítulo I de esta série, eu desejava partilhar com vocês outra coisa de que eu gosto: a grande vontade de muitas pessoas para continuarem, para olharem em frente. Eles e elas fazem trabalhos de muito esforço (que provávelmente não deveriam de existir devido a esse nível de pouco benefício para ser tanta a dedicação). Eu não sou o único que gosto deles. Muitos artistas já lhes cantaram com admiração. Entre outros, podemos salientar:
  1. A Confraria do Gordurinha: O Vendedor de Biscoito.
  2. Vanessa da Mata: A Força que Nunca Seca.
  3. Carlos do Carmo: O Homem das Castanhas.

E vocês, de que é que gostam?

sexta-feira, 3 de março de 2006

Cinema brasileiro

Recentemente, o diretor do Festival de Veneza, Marco Muller, declarou que "os filmes brasileiros teriam muito mais chance de sucesso no exterior se não fossem tão brasileiros". Segundo ele, os bons filmes nacionais falam dos problemas do Brasil de uma forma muito brasileira, o que faz com que os estrangeiros não entendam nada. "A discussão sobre os filmes brasileiros foi para mim uma luta contínua com o comitê de seleção", disse ele recentemente em entrevista à "BBC". Concordando ou não com sua opinião, o certo é que poucos filmes de nosso país alcançam êxito internacional. Os últimos que alcançaram tal êxito, "Cidade de Deus" e "Carandiru", são de alguns anos atrás e, atualmente, nosso cinema passa por um fenômeno, que podemos chamá-lo de Globo Filmes, empresa de cinema das Organizações Globo, a maior empresa de comunicação do país. A Globo Filmes, aproveitando do grande elenco de atores e outros profissionais da Rede Globo de Televisão, grande produtora das famosas telenovelas brasileiras, vem lançando filmes com grande apelo popular, com uma linguagem muito semelhante a das telenovelas, com atores famosos e histórias simples, que alcançaram grande sucesso nos cinemas brasileiros. Porém tais filmes não deixam espaço para o cinema de arte. Por outro lado, essa produtora está por detrás do sucesso dos filmes mencionados anteriormente e também é responsável por alguns filmes de sucesso, como "O Auto da Compadecida", inspirado em obra homônima de Ariano Suassuna e "Olga". Com isso o cinema brasileiro tem se empobrecido cada vez mais, e filmes com propostas diferentes dos da Globo Filmes não encontram espaço para exibição. Atualmente há alguns filmes que aguardam até dois anos depois de sua finalização para serem exibidos.


Para mais informações sobre esse tema:

http://globofilmes.globo.com/

http://www2.uol.com.br/revistadecinema/edicao41/globofilmes/

http://www2.uol.com.br/setonline/reportagens/208_contador_historias.shtml