«ROSA da Mouraria» é uma comédia satírica em tons melodramáticos, que parte do imaginário do fado e de uma série de histórias de Lisboa para dar largas a um humor que explora o lado mais ridículo e kitsch das situações. É uma peça do Teatro da Garagem com texto, encenação e concepção plástica de Carlos J. Pessoa. Estreia-se esta quarta-feira no Teatro Taborda, em Lisboa, onde permanece até ao final do mês.
A peça está cheia de figuras que oscilam entre o castiço, o excêntrico e o caricatural, de personagens e situações que tão depressa nos parecem próximas e reconhecíveis como completamente incríveis e mirabolantes. «Pretende-se com este espectáculo aproximar o Teatro da Garagem dos habitantes de Lisboa abrindo espaço para um diálogo mais amplo com a comunidade», refere o pequeno texto de apresentação.
«Rosa da Mouraria» começa num salão de jogos com um viúva campeã de snooker e os seus dois lacaios numa cena de veneração lasciva, mas em breve o público é levado para um jardim com bar, churrasco, mini-golfe e piscina insuflável, que parece saído algures entre um filme de Fellini e uns «Feios, Porcos e Maus». Por lá encontramos um grupo de velhinhos rezingões e resignados, que comentam as notícias do dia, que divagam e deliram, que pensam em cometer o suicídio ou cantam: «abram alas ao Noddy».
Não se trata de um cenário, o jardim é mesmo real, situado na parte de trás do teatro, com a sua magnifica vista sobre Lisboa e a Mouraria. A encenação faz uso dos mais diferentes espaços do teatro, quebrando as barreiras tradicionais entre o público e os actores, jogando com as mudanças de cenário e ambiente, fazendo o público deparar com uma série de situações que estão a decorrer nos espaços aonde chega.
Bem ao jeito da sua companhia teatral, Carlos J. Pessoa criou uma peça carregada de uma visão ácida e delirante sobre o que nos rodeia.
O elenco é composto por Ana Palma, David Antunes, Fernando Nobre, Luís Barros, Luísa Cruz, Maria João Vicente, Miguel Mendes e Vítor d’Andrade.
A peça está cheia de figuras que oscilam entre o castiço, o excêntrico e o caricatural, de personagens e situações que tão depressa nos parecem próximas e reconhecíveis como completamente incríveis e mirabolantes. «Pretende-se com este espectáculo aproximar o Teatro da Garagem dos habitantes de Lisboa abrindo espaço para um diálogo mais amplo com a comunidade», refere o pequeno texto de apresentação.
«Rosa da Mouraria» começa num salão de jogos com um viúva campeã de snooker e os seus dois lacaios numa cena de veneração lasciva, mas em breve o público é levado para um jardim com bar, churrasco, mini-golfe e piscina insuflável, que parece saído algures entre um filme de Fellini e uns «Feios, Porcos e Maus». Por lá encontramos um grupo de velhinhos rezingões e resignados, que comentam as notícias do dia, que divagam e deliram, que pensam em cometer o suicídio ou cantam: «abram alas ao Noddy».
Não se trata de um cenário, o jardim é mesmo real, situado na parte de trás do teatro, com a sua magnifica vista sobre Lisboa e a Mouraria. A encenação faz uso dos mais diferentes espaços do teatro, quebrando as barreiras tradicionais entre o público e os actores, jogando com as mudanças de cenário e ambiente, fazendo o público deparar com uma série de situações que estão a decorrer nos espaços aonde chega.
Bem ao jeito da sua companhia teatral, Carlos J. Pessoa criou uma peça carregada de uma visão ácida e delirante sobre o que nos rodeia.
O elenco é composto por Ana Palma, David Antunes, Fernando Nobre, Luís Barros, Luísa Cruz, Maria João Vicente, Miguel Mendes e Vítor d’Andrade.
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