sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Restauração da Independência


A Restauração da Independência é um feriado comemorado em Portugal, anualmente, no dia 1 de Dezembro, para assinalar a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou o país e o oprimiu.
Na origem está a morte de D. Sebastião (1557-1578), na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), originando uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino. No dia 1 de Dezembro de 1640, os Portugueses restauraram a sua independência, terminando, desta forma, sessenta anos de dinastia filipina. Muito mais há a dizer sobre estes anos sod a égide de Castela, daí que recomenda-se a consulta de obras de historiadores credíveis, como, por exemplo, José Mattoso.

4 comentários:

Puntos de vista y ... nada más disse...

Outro dia falamos de Espanha e Castela. Mas Espanha era tudo, era sinónimo de península Ibérica, mas como diz Francisco Belard hoje no Expresso, a parte maior ficou com o nome. Portugal era, junto com Castela, Navarra ou Aragão parte da ESPANHA da qual falava conde de Barcelos na Crónica Geral de Espanha.

É importante dizer que a independência fez possível que a llingua portuguesa seja hoje uma língua importante no mundo ( Olhem o que aconteceu com as outras línguas peninsulares)

Si no fuera por la restauración hoy el portugués sería una lengua hablada en las aldeas y el castellano se habría impuesto de forma avasalladora

Espero que estas opiniões provoquem debate no blog

Anónimo disse...

Es verdad, el caso de Portugal escapa a la trayectoria histórica de la península, que estaba como predestinada a ser un conjunto unitario. De hecho por algunos años lo fue. Ahora, la cuestión de si la unión ibérica hubiera asfixiado el portugués, eso es ciencia ficción, porque el portugués ya estaba en Brasil en la época de Felipe II, y no soy capaz de imaginar qué hubiera pasado de no haberse deshecho la unión ibérica. Desde luego que en la península hubiera seguido el mismo destino que el catalán, pero el catalán está vivito y coleando.

Paula

Lusofolia disse...

Aqui podem ver a resenha do livro A Independência de Portugal: Guerra e Restauração 1640 – 1680, Rafael Valladares, A Esfera dos Livro.

PLCP Badajoz disse...

E já agora recomendo este magn´fico site interactivo sobre a Historia de Portugal, para aprender de uma maneira lúdica ou para usar com os alunos.