sábado, 25 de novembro de 2006

XXII Cimeira Ibérica



O primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente do Governo espanhol, José Luís Zapatero, reuniram-se esta sexta-feira, em Badajoz, no início da XXII Cimeira Luso Espanhola, marcada pelos temas da União Europeia, imigração, ciência e energia.Os governos de Sócrates e Zapatero encontraram-se no Museu Arqueológico de Badajoz, onde tem lugar a reunião plenária. Pela parte do Governo português, além de José Sócrates, viajaram para a capital da Extremadura espanhola mais oito ministros responsáveis pelas áreas da Administração Interna, dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional, da Economia, do Ambiente, do Trabalho, da Saúde e da Ciência. Paralelamente ao encontro entre Sócrates a Zapatero, esta sexta-feira, os ministros tiveram reuniões sectoriais com os homólogos espanhóis. "Os temas que marcarão a presidência portuguesa da União Europeia [segundo semestre de 2007] estarão presentes em todas as reuniões desta cimeira Luso-Espanhola", sublinhou um colaborador do Governo de Lisboa, adiantando que as prioridades do Estado Português, no âmbito da política externa, "passam pelo aprofundamento das relações União Europeia com África e América Latina". Definir posições em questões de interesse comumNa sequência da cimeira de Évora, no ano passado, em que Portugal e Espanha acordaram em instalar em Braga o Laboratório Internacional de Nanotecnologia, os dois governos querem agora em Badajoz fazer um ponto da situação da decisão então tomada e preparam-se para aprovar o processo de instalação desta valência científica. Na cimeira de Badajoz vão merecer ainda destaque os temas do combate à imigração clandestina e controlo dos fluxos migratórios - ponto em que os governos de Lisboa e de Madrid se têm batido junto de Bruxelas a favor de uma política europeia de imigração. Mercado Ibérico de EnergiaO tema mais delicado entre Portugal e Espanha, a debater ao longo dos dois dias de cimeira, é o do aprofundamento do Mercado Ibérico da Energia. O secretário de Estado da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, afirmou esperar que a cimeia Luso-Espanhola se traduzisse "num consenso sobre as interligações eléctricas" em torno da necessidade de "introduzir mais energia no mercado" dos dois países". Com Lusa

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta "Cimeira" ha pasado con poca pena y menos gloria. De colaboración educativa no se ha hablado gran cosa, y de difusión de las lenguas y las culturas de cada país en los sistemas educativos del otro, no se ha oído nada.

El País comentaba que se abrirá un Instituto Cervantes en Cáceres, cosa bastante insólita en la trayectoria de esta institución, que tiene centros más bien en el extranjero.

Seguiremos expectantes a ver qué pasa.

Ver comentarios a la Cumbre en los días 23 y 20 de noviembre.