Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português). Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do PRP, proclamou a República à varanda da Câmara Municipal de Lisboa. No dia seguinte, 6 de Outubro, o novo regime foi proclamado no Porto e, nos dias seguintes, pelo resto do país.
A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes, D. Carlos e D. Luíz Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou apaziguar a vida do país, mas não obteve sucesso, ficando para a história como um reinado fraco e repleto de inexperiência por parte do regente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular, mas sobretudo um golpe de estado centralizado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país e poucos acreditaram na possibilidade de num regresso à Monarquia.
Seguiu-se um período de democracia republicana, caracterizado por forte instabilidade política, conflitos com a Igreja, mas também por grandes progressos na educação pública. A chamada I República Portuguesa terminou em 1926, com o golpe de 28 de Maio, a que se os anos de ditadura do "Estado Novo".
Após o 5 de Outubro, foi substituída a bandeira portuguesa. As cores verde e vermelho significam, respectivamente, a esperança e o sangue dos heróis. A esfera armilar simboliza os Descobrimentos, os sete castelos representam os primeiros castelos conquistados por D. Afonso Henriques, as cinco quinas significam os cinco reis mouros vencidos por este Rei e, finalmente, os cinco pontos em cada uma, símbolo das cinco chagas de Cristo. O hino "A Portuguesa", que ainda hoje é tocado, composto por Alfredo Keil tornou-se o hino nacional e uma das mais importantes manifestações da república.
A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes, D. Carlos e D. Luíz Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou apaziguar a vida do país, mas não obteve sucesso, ficando para a história como um reinado fraco e repleto de inexperiência por parte do regente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular, mas sobretudo um golpe de estado centralizado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no país e poucos acreditaram na possibilidade de num regresso à Monarquia.
Seguiu-se um período de democracia republicana, caracterizado por forte instabilidade política, conflitos com a Igreja, mas também por grandes progressos na educação pública. A chamada I República Portuguesa terminou em 1926, com o golpe de 28 de Maio, a que se os anos de ditadura do "Estado Novo".
Após o 5 de Outubro, foi substituída a bandeira portuguesa. As cores verde e vermelho significam, respectivamente, a esperança e o sangue dos heróis. A esfera armilar simboliza os Descobrimentos, os sete castelos representam os primeiros castelos conquistados por D. Afonso Henriques, as cinco quinas significam os cinco reis mouros vencidos por este Rei e, finalmente, os cinco pontos em cada uma, símbolo das cinco chagas de Cristo. O hino "A Portuguesa", que ainda hoje é tocado, composto por Alfredo Keil tornou-se o hino nacional e uma das mais importantes manifestações da república.
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