Do Blogue Janita Salomé:
«Vinho dos Amantes» é o título do novo disco de Janita que, com etiqueta da SomLivre, passou a estar à venda. Nele, o compositor constrói - de forma inspirada - «uma ode ao viver pleno e intenso», tomando, para tal, da mais bela poesia sobre o vinho. «De um vinho néctar de deuses, partilhado e oniricamente alimento dos espíritos terrenos privilegiados pelo toque demiúrgico.»
Nele, Janita concentra todos os condimentos para surpreender. Ao despontar intenso e livre, corporiza, de forma incontornável, lúcida e amadurecida, a sua faceta de criador e de experimentalista. Longe dos ambientes e melismas alentejano-arabigoandaluzes traz-nos agora outras sonoridades que, embora presentes no seu imaginário, permaneceram latentes até ao momento. Ora, é numa espécie de despertar, rumo a outros universos musicais possíveis, aqui carregado de um humor e uma melancolia genuinamente portugueses, que o redescobrimos.
Na verdade, sem cortar o cordão umbilical com a matriz mediterrânica que perpassa toda a sua obra, Janita Salomé arrisca hoje outros domínios da construção melódica, aqui mais explicitamente portuguesa. Além disso, o equilíbrio criado em cada composição surge aqui, à semelhança do que acontece em toda a sua obra, como um potenciador da palavra escrita dos poetas, onde se perfilam Camilo Pessanha, Hélia Correia, Carlos Mota de Oliveira, José Jorge Letria, Anacreonte, Li Bai e Charles Baudelaire.
«Vinho dos Amantes», o novo trabalho de Janita, é em última análise, onde o autor «canta a embriaguez da poesia... da virtude... do amor... da vida.»
Nele, Janita concentra todos os condimentos para surpreender. Ao despontar intenso e livre, corporiza, de forma incontornável, lúcida e amadurecida, a sua faceta de criador e de experimentalista. Longe dos ambientes e melismas alentejano-arabigoandaluzes traz-nos agora outras sonoridades que, embora presentes no seu imaginário, permaneceram latentes até ao momento. Ora, é numa espécie de despertar, rumo a outros universos musicais possíveis, aqui carregado de um humor e uma melancolia genuinamente portugueses, que o redescobrimos.
Na verdade, sem cortar o cordão umbilical com a matriz mediterrânica que perpassa toda a sua obra, Janita Salomé arrisca hoje outros domínios da construção melódica, aqui mais explicitamente portuguesa. Além disso, o equilíbrio criado em cada composição surge aqui, à semelhança do que acontece em toda a sua obra, como um potenciador da palavra escrita dos poetas, onde se perfilam Camilo Pessanha, Hélia Correia, Carlos Mota de Oliveira, José Jorge Letria, Anacreonte, Li Bai e Charles Baudelaire.
«Vinho dos Amantes», o novo trabalho de Janita, é em última análise, onde o autor «canta a embriaguez da poesia... da virtude... do amor... da vida.»
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