quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Colecção Berardo



As mais de quatro mil obras adquiridas ao longo de doze anos pelo coleccionador madeirense Joe Berardo servirão de núcleo para o futuro Museu Nacional de Arte Contemporânea, que ficará instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O espólio de Joe Berardo, considerado o décimo homem mais rico de Portugal, é dos mais importantes que existe no país em termos de arte contemporânea. Parte dele pode ser visto no Sintra Museu de Arte Moderna, mas o grosso da colecção está em depósito no CCB. A Colecção Berardo, uma das maiores colecções de arte contemporânea a nível mundial, abrange movimentos artísticos significativos do século XX, como a pop art, o foto-realismo ou o minimalismo. O futuro Museu Berardo, que deverá abrir até ao final do ano no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai receber dez milhões de euros para aquisição de obras de arte até 2016.
Segundo os estatutos da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, aquela entidade irá dispor de um fundo para aquisição de obras de arte que deverá receber anualmente um milhão de euros. A verba será comparticipada em partes iguais pelo Governo português e pelo comendador José Berardo, que é também o presidente honorário vitalício da fundação. Esta parceria público-privada foi desencadeada no início deste ano com a assinatura de um protocolo entre o Estado, através do Ministério da Cultura, a Fundação Centro Cultural de Belém, a Associação Colecção Berardo e o coleccionador José Berardo.


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