"1755 O Grande Terramoto de Lisboa" é uma peça de teatro que recria ficcionalmente, a partir de figuras e acontecimentos reais, a mentalidade portuguesa na Lisboa do séc. XVIII atravessada por uma catástrofe natural que todos abala.
Lisboa antes, durante e depois do terramoto é o contexto de toda a acção dramática. Se antes do terramoto se esboçam já os conflitos entre personagens e grupos sociais (os políticos, os nobres, os religiosos, as prostitutas do Botequim da Rosa e o povo das ruas de Lisboa) na luta por privilégios, influências, interesses e poder, é o terramoto que, tudo tendo destruído, revelará, pelo poder do Marquês de Pombal e do rei D. José I, não só uma cidade nova, como uma nova mentalidade e um novo Portugal. Nos escombros do velho Portugal, supersticioso e decadente, de nobreza falida e dominado tentacularmente pelos jesuítas nasce, a ferro e fogo, uma cidade nova, geométrica, e um país moderno, burguês, sem escravos, nem cristão-novos, com escolas normais, comércio intenso, sem contestação, nem opositores.
Dois eixos dramáticos unificam toda a peça: a história de Mariana e do seu presumível incesto com o conde de Unhão, que se inscreve na Lisboa popular, e a história da ascensão ao poder do Marquês de Pombal, como ministro do reino, inscrevendo-se numa Lisboa fidalga à volta de rei D. José e do seu ministro.
Lisboa antes, durante e depois do terramoto é o contexto de toda a acção dramática. Se antes do terramoto se esboçam já os conflitos entre personagens e grupos sociais (os políticos, os nobres, os religiosos, as prostitutas do Botequim da Rosa e o povo das ruas de Lisboa) na luta por privilégios, influências, interesses e poder, é o terramoto que, tudo tendo destruído, revelará, pelo poder do Marquês de Pombal e do rei D. José I, não só uma cidade nova, como uma nova mentalidade e um novo Portugal. Nos escombros do velho Portugal, supersticioso e decadente, de nobreza falida e dominado tentacularmente pelos jesuítas nasce, a ferro e fogo, uma cidade nova, geométrica, e um país moderno, burguês, sem escravos, nem cristão-novos, com escolas normais, comércio intenso, sem contestação, nem opositores.
Dois eixos dramáticos unificam toda a peça: a história de Mariana e do seu presumível incesto com o conde de Unhão, que se inscreve na Lisboa popular, e a história da ascensão ao poder do Marquês de Pombal, como ministro do reino, inscrevendo-se numa Lisboa fidalga à volta de rei D. José e do seu ministro.
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