"A revolução de Abril roubou ao 10 de Junho, por dois anos, as comemorações do Dia de Portugal. Por decreto promulgado pelo primeiro-ministro Vasco Gonçalves e mandado publicar pelo Presidente da República Costa Gomes, em 17 de Abril de 1975, com entrada imediata em vigor, foi "instituído como feriado nacional obrigatório o dia 25 de Abril, considerado Dia de Portugal".
Nesse dia feriado do ano seguinte, os socialistas liderados por Mário Soares venceram as eleições legislativas e apoiaram, juntamente com o PPD/PSD e o CDS, a candidatura vencedora de Ramalho Eanes à Presidência da República. Em 1977, o Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, por vontade de Eanes, voltou a ser também o Dia de Camões e celebrou-se a 10 de Junho.
A data da morte de Luís de Camões, 10 de Junho de 1580, foi comemorada pela primeira vez trezentos anos depois, mas só ganhou honras de feriado com a implantação da República, em 1910. Nessa altura foi apenas um feriado municipal em Lisboa que pretendia fazer esquecer o dia de Santo António, entretanto abolido como feriado religioso.
Em 1925, o dia foi consagrado pela primeira vez à Festa de Portugal, mas só com o Estado Novo a data passou a ser celebrada como feriado nacional. A Ditadura passou a festejar o 10 de Junho como Dia de Portugal e da Raça, dando-lhe um cunho nacionalista que vingou até à revolução de Abril.
Camões por quem se celebra o 10 de Junho cedeu, com o tempo, o protagonismo das comemorações a Portugal e mesmo às comunidades lusas que se espalham pelo mundo." Paulo Baldaia
Nesse dia feriado do ano seguinte, os socialistas liderados por Mário Soares venceram as eleições legislativas e apoiaram, juntamente com o PPD/PSD e o CDS, a candidatura vencedora de Ramalho Eanes à Presidência da República. Em 1977, o Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, por vontade de Eanes, voltou a ser também o Dia de Camões e celebrou-se a 10 de Junho.
A data da morte de Luís de Camões, 10 de Junho de 1580, foi comemorada pela primeira vez trezentos anos depois, mas só ganhou honras de feriado com a implantação da República, em 1910. Nessa altura foi apenas um feriado municipal em Lisboa que pretendia fazer esquecer o dia de Santo António, entretanto abolido como feriado religioso.
Em 1925, o dia foi consagrado pela primeira vez à Festa de Portugal, mas só com o Estado Novo a data passou a ser celebrada como feriado nacional. A Ditadura passou a festejar o 10 de Junho como Dia de Portugal e da Raça, dando-lhe um cunho nacionalista que vingou até à revolução de Abril.
Camões por quem se celebra o 10 de Junho cedeu, com o tempo, o protagonismo das comemorações a Portugal e mesmo às comunidades lusas que se espalham pelo mundo." Paulo Baldaia
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