segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Extremadura na Imprensa Regional Alentejana (no diário eborense "Diário do Sul")



Literatura: Autores lusófonos discutem diáspora africana em Pernambuco

São Paulo, Brasil, 29 Set (Lusa) - A diáspora africana será um dos temas de um encontro literário que reunirá escritores lusófonos e de diversos países, na região Nordeste do Brasil, em Novembro deste ano.

José Eduardo Agualusa, Pepetela, Ondjaki, Pedro Rosa Mendes, Ana Paula Tavares e José Manuel Esteves serão alguns dos escritores lusófonos que participarão no evento.

A Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas (Fliporto) decorrerá entre 06 e 09 de Novembro, na conhecida estância balnear, a 70 quilómetros de Recife, capital do Estado de Pernambuco.

"A Fliporto tem sempre a intenção de promover uma integração latino-americana, mas este ano faremos uma homenagem à diáspora africana", disse à agência Lusa uma das organizadoras do evento.

Lucila Nogueira realçou que o encontro "Trilhas da Diáspora: Literatura em África e América Latina" terá a participação de escritores de vários países, com destaque para os africanos de língua portuguesa.

A programação do evento inclui discussões sobre o acordo ortográfico dos países de língua portuguesa e uma homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis (1839-1908).

Entre as razões para a escolha do tema da diáspora africana, está o facto de que a estância balnear assim foi baptizada justamente por se tratar de um antigo porto de tráfico de escravos.

"Não vemos a literatura como mero entretenimento, mas como factor educacional de formação humanística, como parte da cultura", salientou outro organizador do evento, António Campos.

Entre os países representados na sexta edição da Fliporto estão Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor-Leste.

O primeiro nome confirmado para o evento deste ano foi o do angolano José Eduardo Agualusa, que já morou em Pernambuco, local que o inspirou a escrever o livro "Nação Crioula".

Outro escritor angolano já confirmado é Artur Pestana, conhecido por Pepeleta, vencedor do Prémio Camões pelo conjunto de sua obra.

Ana Paula Tavares e Ondjaki, um dos dez finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura deste ano, fecham a lista dos escritores angolanos.

A lista de participantes inclui ainda Paulina Chiziane, primeira mulher moçambicana a publicar um romance, e Marcelino dos Santos, um dos fundadores da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).

Manuel Peles Neto, de São Tomé e Príncipe, José Manuel Esteves, de Cabo Verde, e Pedro Rosa Mendes, correspondente da Agência Lusa em Timor Leste, também vão participar do evento.

Os debates da sexta edição da Fliporto serão transmitidos em directo por meio de uma emissora de televisão e de rádio no endereço electrónico do evento na Internet.

Lusa/Fim.

Acordo Ortográfico: Assinatura em dia de centenário de Machado de Assis é "glória" para Portugal e Brasil - Embaixador

Lisboa, 29 Set (Lusa) - O embaixador brasileiro Lauro Moreira considerou hoje uma "glória" para Portugal e Brasil o facto do dia da assinatura do decreto para promulgação do Acordo Ortográfico coincidir com o centenário da morte de Machado de Assis.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, assina hoje, no Rio de Janeiro, o decreto para promulgação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Em declarações à agência Lusa, à margem do colóquio Machado de Assis, que começou hoje na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, Lauro Moreira explicou que a data escolhida é simbólica, coincidindo com o aniversário da morte de Joaquim Maria Machado de Assis, que considera um dos escritores brasileiros mais "universais".

"O Presidente Lula da Silva aproveitou a comemoração do centenário da morte de Machado de Assis para assinar o decreto naquela que é a casa de Assis (a Academia Brasileira de Letras), fundada por ele", disse o embaixador.

Para Lauro Moreira, as resistências que ainda possam existir ao acordo ortográfico estão praticamente superadas.

"Todas as reformas ortográficas causam polémica, em qualquer época da história do nosso país, provocam reacções adversas porque terá de haver mudança", disse, referindo que o que interessa é a simplificação da língua.

Lauro Moreira lembrou à Lusa que em 1911 foi feita uma reforma ortográfica, simplificando a escrita da língua portuguesa.

"Infelizmente isso só foi comunicado ao Brasil à posteriori, ou seja, não foi negociado com o Brasil e por isso acabámos por ter uma bifurcação daquilo que foi sempre unido: a ortografia em língua portuguesa", disse.

O Brasil ficou então com uma "ortografia antiga e complicada e Portugal ficou com uma moderna", referiu o embaixador.

Lauro Moreira disse estar muito contente pelo acordo ter sido ratificado por Portugal, Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.

"O que interessa é que vamos ter a terceira língua mais falada do mundo ocidental, que é uma língua de cultura, de novo a ser escrita", salientou.

Também à margem do colóquio Machado de Assis, o professor e linguista Carlos Reis disse à agência Lusa que a escolha deste dia pelo presidente Lula da Silva para assinar o acordo é "muito significativa e simbolicamente muito emotiva".

"Se Machado de Assis é um grande cultor da língua portuguesa e se nessa língua nós encontrarmos áreas de convergência linguística, cultural, literária, etc., não há melhor do que Machado de Assis para, de alguma maneira, ser o patrono deste gesto de aproximação", contou.

Sobre o colóquio, o professor Carlos Reis referiu ser um ponto de encontro de estudiosos brasileiros e portugueses em torno da obra de Machado de Assis, que considera ser mal conhecido em Portugal.

"Assis é um escritor complexo e extraordinário no sentido em que antecipou no seu tempo o que foi a grande narrativa europeia do século XX. Talvez um dos problemas de Machado de Assis tenha sido estar à frente do seu tempo", frisou.

O Acordo Ortográfico foi aprovado em Dezembro de 1990 por representantes de Portugal, Brasil, S. Tomé e Príncipe, Cabo verde, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, porque Timor-Leste só aderiu em 2004, após a independência da Indonésia.

Para vigorar, tem de estar ratificado por um mínimo de três dos oito países, o que foi alcançado em 2006 com S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Brasil, seguidos de Portugal, em Maio passado.

No Brasil o acordo será assinado hoje durante uma sessão solene na sede da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro.

Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-09-29 12:40:07

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CPLP delineia estratégia para tornar português em língua oficial da ONU


Os oito Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) acordaram, esta quarta-feira, pela primeira vez, em dar os passos necessários para que a língua portuguesa se torne numa língua de trabalho na Organização das Nações Unidas.

O compromisso foi assumido depois dos discursos dos Chefes de Estado dos países da CPLP na assembleia-geral da ONU desta quarta-feira, em Nova Iorque, terem merecido tradução simultânea nos oito idiomas oficiais das Nações Unidas, nomeadamente inglês, francês, chinês, russo, árabe e espanhol.

Durante um almoço, esta quarta-feira, os Chefes de Estados dos Estados-membros da CPLP brindaram à ideia do português poder vir a ser a sétima língua oficial das Nações Unidas. «Este almoço de trabalho foi uma reunião histórica», disse o Presidente da República português.

«Foi desenvolvida uma estratégia» para tornar o português numa língua oficial da ONU, que envolve um custo «de alguma dimensão», mas «a importância política é de tal monta que justifica que os países se juntem para suportar os custos», acrescentou Cavaco Silva, recusando-se a revelar os montantes envolvidos.

Tal como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, o Chefe de Estado português preferiu destacar o impacto desta medida na expansão do português como língua internacional.

A CPLP pretende implementar «o ensino da língua portuguesa dentro da própria Organização das Nações Unidas, algo que é feito por outros países», aumentar o «número de falantes em português que trabalham» naquela organização e levar a cabo «uma maior concertação política entre os Estados-membros», avançou.

Além disso, continuou Cavaco Silva, pensa-se em envolver a «comunidade de povos da língua portuguesa» em operações de paz, «porque será mais fácil impor o português quando esta comunidade for vista como uma comunidade política e cultural».

O Chefe de Estado brasileiro também considerou «importante» o facto da língua portuguesa ser tratada «como língua oficial nas Nações Unidas», já que «não tem sentido nenhum» não o ser.

«Também acho importante que o Brasil faça parte do Conselho de Segurança da ONU, como membro efectivo, porque é um país importante e o maior da América do Sul», acrescentou, lembrando a prioridade da política externa do Brasil.

In http://tsf.sapo.pt

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Festival Islâmico Al Mossassa 2008

"O festival islâmico de Marvão Al Mossassa 2008 regressa com muitas novidades e em todo o seu esplendor, depois do verdadeiro sucesso do ano de estreia e da espectacular confirmação da segunda edição, com 7 500 visitantes em 2007.

De 3 a 5 de Outubro, a parte alta da vila transforma-se numa “deslumbrante máquina do tempo que nos transporta directamente para o século IX, para os tempos da sua fundação” – refere um comunicado da Autarquia.

Conferências, Workshops, fabulosos espectáculos, muita animação e o "Mercado das 3 Culturas" farão as delícias de todos os visitantes durante aqueles 3 “dias mágicos”.

“Mercado das 3 Culturas”

O “Mercado das 3 Culturas”, palco principal de toda esta actividade, reconstitui a ambiência das vendas daquela época e “deslumbra-nos como um espaço aberto à imaginação e à história”. Para além de estar repleto de fabulosas recriações e animações que interagem com os visitantes, lá se poderá encontrar tudo e mais alguma coisa que se possa imaginar e tenha a ver com o Islão e a sua cultura.
O público feminino certamente se deixará encantar pela enorme variedade de brincos, pulseiras e colares em prata; pelas pedras semi-preciosas, pelos trabalhos em osso, madeira e demais adereços; pelas jarras, lâmpadas, flores secas, velas, espelhos, vidros, incensos e outros elementos de decoração; pelos sapatos, túnicas, véus, cintos para dança do ventre, peles e tecidos coloridos; pelos sabonetes e perfumes, pelas tatuagens temporárias, pelas louças e tapetes orientais, pelo artesanato egípcio, de Marrocos, dos Himalaias e da Tunísia”.
Artesãos ao vivo

Por outro lado, “os homens adorarão ver os artesãos que trabalham ao vivo, como o ferreiro e o escultor de areia”. “A escrita árabe, a leitura da sina nas mãos, as massagens orientais, o stand de chás e ervas medicinais, os fósseis, as carteiras, malas, cintos e sapatos em pele com design exclusivo e fabricados à mão, as antiguidades e as réplicas de armas serão outros pontos de interesse”. Finalmente, “a oportunidade de tomar uma bebida com os amigos numa envolvente de encantar e com um cenário natural único constituirá outro forte aliciante”.
Espaço infantil

As crianças vão adorar os livros em miniatura, os tão diferentes e coloridos brinquedos de madeira feitos à mão, a exposição permanente de aves, os passeios de burro e a quinta com animais exóticos e do campo”. “Os fatinhos de dançarina do ventre e os lenços árabes para a cabeça são sempre dos produtos mais procurados”. “Certamente não se esquecerão das gomas, dos torrões, dos chocolates, das tortas e doces de fabrico caseiro”. “Melhor que isto tudo, só mesmo um dia inteiro para brincar no espaço infantil propositadamente criado a pensar neles” – lê-se no referido comunicado autárquico.

Tenda árabe gigante

Todos juntos, em família, vão visitar a tenda gigante para tomar o verdadeiro chá árabe e por ali provarão gostos e sabores de outras paragens como os kebabs e o polvo assado. Destaque também para os crepes e as tâmaras, o fabrico de fogaças e pão, e a já famosa tenda dos cristãos locais com o suculento porco assado no espeto”.Para arrematar, uma ginginha ou um licor e a sempre excelsa doçaria conventual”.

No Al Mossassa de Marvão haverá mais de 70 pontos de venda seleccionados “a pensar em si, para que viva a história e a cultura como nunca antes”. in Notícias de Castelo de Vide © NCV

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Educación potencia el portugués

Podemos ler no jornal

Educación potencia el portugués, formará a docentes en inglés y francés y aumenta las secciones bilingües. La Consejería dispone de 13 profesores dedicados a niños extranjeros, la mayoría en Badajoz capital...

Ninguém é capaz de responder? Acham que a língua portuguesa está a ser "potenciada"?


Feira de S. Mateus em Elvas

Para dizer a verdade, não é que goste muito do cartaz e dos artistas convidados, mas é sempre uma boa sugestão para ouvir cantar ao vivo em português!
O concerto de Ana Moura é capaz de ser interessante!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

"LÍNGUA" - post 2

Recomendo, principalmente para níveis avançados no idioma. Ideal para o ensino de adultos e para todos os amantes da língua de Camões, que, segundo o documentário, poderá no futuro ser conhecida como a língua de Jorge Amado... ou mesmo do Carlinhos Brown (vem a Cáceres em breve!).
Uma boa oportunidade pedagógica, actual e pertinente no contexto do PLE.

"LÍNGUA - VIDAS EM PORTUGUÊS" DE VICTOR LOPES

"No fundo, não estás a viajar por lugares, mas sim por pessoas"

Mia Couto

"Não há uma língua portuguesa, há línguas em português"

José Saramago

"Língua - Vidas em Português" é um documentário de 105 minutos co-produzido por Brasil e Portugal e filmado em seis países (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão). Dirigido por Victor Lopes, o longa-metragem é um mergulho nas muitas histórias das língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta. Em "Língua", a lusofania é sobretudo fala, surpreendida do cotidiano de personagens ilustres e anônimos de quatro continentes. Em cada um deles, o português amalgamou deuses, melodias, climas, ritmos. Misturou-se aos alimentos e às paisagens. Foi reinventado centenas de vezes e alimentado por sucessivas de colonizadores, imigrantes e descendentes.

Em Portugal e Moçambique, no Brasil e em Goa, desenham-se os quadrantes de uma herança portuguesa, sempre surpreendente e permanentemente renovada. Acompanhando as trajetórias de seus personagens, e ouvindo suas experiências e sensações, suas memórias e esperanças diante do futuro, o documentário reproduz o movimento de uma língua que ganhou o mundo e que refaz seus caminhos na expectativa de se reencontrar.

Por isso, o filme é um documentário permanentemente em trânsito. Ao entrar e sair da vida dos personagens, o filme desvia-se das suas rotas cotidianas para encontrar cerimônias, casais, locais de trabalho, esquinas e paisagens, traçando retratos reveladores da cultura de cada um dos países visitados.

Entrevistados: José Saramago, Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Martinho da Vila e Madredeus.

in:http://www.almacarioca.com.br/lingua.htm

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Português no Mundo

O amigo Javier Figueiredo já tinha enviado ao pessoal, mas em pdf, pode ser que seja útil para o início deste novo ano lectivo. Temos de elevar o português à sua verdadeira importância política e global!
Votos de bom trabalho!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Podia ser "Sport Lisboa e Redondela"...

Quando pensamos em relações transfronteiriças apenas nos lembramos de aspectos políticos, linguísticos, culturais e económicos. É verdade! É raro darmos o devido valor ao desporto que por vezes temos como algo intelectualmente inferior e longe da importância dos outros aspectos referidos.
Este é um claro exemplo como o desporto pode ser um meio útil e eficaz nas relações transfronteiriças. Veja-se que a galega "Redondela Escola Fútbol Base" conta com a colaboração do clube português (o "glorioso" para mim, mas deixemos clubismos!) do Sport Lisboa e Benfica. É curioso, não é? Nesta zona de influência esperaríamos, quem sabe, o F.C. do Porto ou algum outro clube do norte de Portugal, ou, simplesmente, de nenhuma instituição desportiva lusa.
O futuro está nestas relações amplas, mais completas e, quem sabe, vamos ver o Real Madrid a apoiar o Sport Lisboa e Évora...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Andamento Holandês (Vitorino Nemésio)


Num poema datado em 1969, “A caminho do Corvo”, Vitorino Nemésio (1901-1978) escreveu:

A minha vida está velha
Mas eu sou novo até aos dentes.


Em 1963, numa viagem à Holanda, Nemésio conheceu uma rapariga holandesa por quem se apaixonou e fruto desse amor é a série de 14 poemas intitulada "Andamento holandês", que foi publicada em 1976 (Sapateia Açoriana, Andamento Holandês e Outros Poemas). Reproduzimos aqui o primeiro e o sexto desses poemas.

Numa entrevista à professora Fátima Freitas Morna perguntam-lhe: "Num momento em que se fala tanto da poesia da experiência e do real, não deixa de ser curioso reflectir-se sobre essa espécie de 'mito comum'...", ao que ela responde: "Se calhar a indagação metafísica surge num ou dois dos poetas Nemésio, mas seguramente está ausente em muitos outros que se interessam pelo tempo real, tempo de coisas. Nemésio tem aquela modernidade espantosa de escrever nos anos 60 como poetas dos anos 80 virão a escrever, captando o pormenor da dimensão voluntariamente prosaica, na experiência de vazar o quotidiano. O Andamento Holandês é, nesse sentido, profundamente prosaico."


1.

Desenho a Holanda cor de Delft
E é minha a água simples de uma mão
De quem não digo nem às aves a maneira
Nem nome ou osso:
Só que a conheço pelo azul que posso.

Um dia (ou «era uma vez», dizia o outro),
Um dia me levaram minhas mágoas,
Como já Bernardim, às longes terras,
Renovado Camões a Guardafui:
E um aceno bastou de porcelana
Já para alguns jacintos alinhados
Na janela fechada do que fui.

Esperam rosa ou estrada os que adormecem,
O sono é sua forma a linho em branco:
Só eu tiro de mim a flor de Holanda
Com a força da graça recebida
E um pouco de bretanha ensanguentada:
Não por tristeza aprendida
Ou maneira de enfermagem,
Mas por que sangre em copa esta Tulipa
Na neve diluída da viagem.

29.1.1963


6.

Comprei um chapéu na Frízia,
Uma garrafa em Utreque...
(Mas esta quadra não tem braços!
O amor voou).

Comprei um frasco em Utreque,
Rum de Jamaica na Frízia...
(Mas esta quadra tem asas,
Que o amor voltou!).

Genebra! Dêem-me genebra!
Quero esquecer, feliz que eu sou!

3.2.1963


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Para ouvir "Essa nega Fulô"


Já lemos aqui "Essa nega Fulô", poema de Jorge de Lima . Clicando no título podemos ouvir desta vez esse clássico poema da literatura brasileira.