quinta-feira, 16 de março de 2006

Carlos Mota de Oliveira

Para quien quiera conocer la última obra de este poeta a quien, con un poco de suerte, estaremos pronto escuchando en Badajoz: Meio milhão de desempregados (2005):
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... Do autor sabemos então que nasceu em Lisboa em 1951 e, segundo reza a estória, «passeou-se pela Escola Primária na ilha de S. Miguel, o Liceu em Luanda e Lisboa, a Universidade na cidade de Évora».
A distância do meio literário tradicional (qual ele seja!) não dispensa porém os elogios frequentes de diversos escritores. É uma distância, está de ver, originalíssima e irreverente. Publica desde 1973, na sua maioria em Edição de Autor, obras poéticas em nome próprio e com os nomes de Ana de Sá e José Bebiano. O primeiro livro, como outros de circulação limitada, intitulou-se Isabelarcoírisdovinho. Há ainda obras nas casas editoriais Fenda (por exemplo: Ana de Sá, 1982), Teorema (por exemplo: A Poesia de António Arade, 1999) e Caminho (Versículos Sacânicos, 2003). O trabalho que ora nos dói chega-nos prefaciado por Miguel Serras Pereira, em nota íntima, ao jeito de carta, onde se dá conta de «três pontos de partida da pista de leitura»: «a paisagem, que deve ler-se aqui como sendo consubstancialmente histórica», «a morte e o desgaste da carne e do si-próprio paisagísticos» e, por fim, o «tempo reencontrado». Dito de outro modo, esta poesia, de verso telegráfico, lê-se no entrementes da consciência política combativa. Ou seja, o que perpassa nestes poemas é um lirismo decotado com temperos de humorada indignação.

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2 comentários:

Anónimo disse...

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